30 maio 2010

heaven is a place on earth



















Covão da Ametade

sing along with me



When I saw eyes of plum and the mouth of blacberry

So many honey, so many sun in that piece of hair in your forehead, juicy and rustic profile

It was the certainty that it was you, my grape candy

And we over the table, the love of strawberries and cashew

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water, ohhh ohhh

You have in your skin a taste of orange and three slices of laughter in your kiss

So many honey, so many sun, fruit, juice, fresh water, tasted and I lost my judgement

It was in the morning alight in you, avocado, smaller plum

And the french pear, pomegranate, raspberry, kiwi

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

Oh… it was in the morning alight in you, avocado, smaller plum

And the french pear, pomegranate, raspberry, kiwi

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

I took you and I nibbled you and put you in the basket!

26 maio 2010

importa-se de não repetir?!



"…a ordem jurídica não define apenas uma normatividade. Ela auto-organiza-se também, através da sua função secundária; e esta sua auto-organização é factor da sua própria subsistência como ordem. Ora a especificidade desta função reflexa de auto-organização é tão essencial a um seu funcionamento eficiente que alguns autores sustentam mesmo ser ela a decisivamente caracterizadora da ordem jurídica. (não discutiremos aqui o eventual carácter auto-poiético – auto-constitutivo, auto-referente e auto-organizado – da ordem jurídica; diremos apenas, antecipando considerações que melhor se perceberão quando estudarmos o sistema jurídico, que não haveria grandes objecções a levantar à afirmação do carácter autopoiético da ordem jurídica [apesar do artificialismo larvar da contraposição entre o fechamento normativo e a abertura cognitiva, em que o mencionado paradigma insiste…], se esta categoria permitisse explicitar a contínua reconstituição, operada em sintonia quer com a intenção nuclear da normatividade, quer com a concreta relevância material dos problemas decidendos, dos elementos que constituem o seu conteúdo – dos “princípios”, das “normas”, da “jurisprudência” e da “dogmática”)

A ordem jurídica tem que estabilizar a sua dinâmica, pois só assim garantirá a sua (metabolicamente animada, que não estaticamente petrificada) subsistência – e é precisamente a este problema que visa dar resposta a função secundária da ordem jurídica. Se a sua função primária ou prescritiva é, talvez, a mais visível, por ser aquela que mais directamente nos toca do ponto de vista da própria ordem, a função secundária é, compreensivelmente, bem mais importante. Com efeito, é por mediação desta sua função secundária que a ordem jurídica logra subsistir como ordem, evitando quer a obsolescência anacrónica, quer o utopismo voluntarista – quer o imobilizar-se num quietismo tanático, quer o aventurar-se num futurismo nefelibata.

..."

in Apontamentos Sumários de Introdução ao Direito (memória das aulas teóricas do ano lectivo de 1996-1997), Fernando José Bronze

lembrou isto a alguém









24 maio 2010

a verdade no ditado popular


"Se um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam muito mais..."

21 maio 2010

palavras para a vida



O homem e a mulher amam-se de maneira diferente.

(…)

O amor masculino centra-se mais na zona do sexo, procura o contacto físico, o acto sexual.

É também por esta razão que no amor masculino predomina o aspecto corporal. É inteiramente natural que o teu namorado dê importância à tua figura, à tua atracção física.

Mas visto que não estais unidos ainda na realização dum pleno amor conjugal, não pode exigir-te a entrega física do amor. Isso significaria desprender uma parte da totalidade do matrimónio. A ideia inerente à sexualidade, isto é, à propagação da espécie e à expressão do amor conjugal, seria danificada com esta antecipação. Perderia muito do seu valor de poder entrar no seu curso legítimo e natural.

Podemos assim afirmar que muitos casamentos fracassam pela prematura desvalorização d sexual, pela procura do que é puramente instintivo.

Este conhecimento da natureza do homem como um possível perigo para o amor, deve ajudar-vos a dominar-vos nas vossas atitudes amorosas.

Em certo sentido a natureza da mulher torna-o um pouco mais fácil.

Porque a mulher vive o amor prevalentemente não no aspecto sexual, mas psíquico, através da ternura, duma palavra carinhosa, do abraço, do beijo. O seu amor não se orienta para o acto sexual. Trata-se mais de um estado de alma. Poder-se-ia dizer que o conteúdo e meta de toda a sua vida é o amor, precisamente o amor-sacrifício, que tenta tornar o outro feliz.

Porém a nossa felicidade tem que ser alguma coisa mais que um momento de embriagues; por isso deves procurar guardar o amor completo, precisamente com o fim de salvaguardares a vossa comum felicidade. Procurarás não submergir-te na sexualidade pura de agora, para amanhã estares preparada para aquela sempre nova (e sempre cheia de felicidade) expressão do vosso amor mútuo. Vais embelezar-te para lhe agradares. Mas não lhe deixes abusar de ti como um simples meio de prazer.

Por outras palavras:

O amor é uma coisa muito séria.

É um dom precioso, uma bela melodia que envolve toda a nossa vida, cada vez mais dura e mais clara, e que um dia se converterá num duo harmonioso de felicidade. O acto sexual antes do matrimónio é uma estridente dissonância, uma nota desafinada que escapa à harmonia da ordem.


in "O Amor antes do Casamento", Otto Goldmann - Edições Paulistas, 1974


heaven is a place on earth




















Toscana

palavras para a vida




















Na era dos Satélites

Mesmo nesta era de satélites e astronautas, os jovens continuam a pensar no amor e a viver dele.
Quando o astronauta americano Glenn partiu no seu foguetão e entrou em órbita, a esposa dele não saiu da sua órbita. Ele ficou com ela e ela foi com ele. E no regresso ela foi a primeira no seu pensamento e no seu coração.
É que o amor foi criado por Deus muito antes que os homens pensassem nos foguetões. Os satélites serão ultrapassados; aparecerão outras coisas mais perfeitas, mais maravilhosas. Mas o amor não passará.
Chamam ao nosso tempo o século da técnica, do átomo, mas são bem poucos os sábios que entendem as teorias de Einstein. Dizem que é o século dos satélites e quase ninguém viu um satélite de perto, e só há meia dúzia de nações que os sabem fazer.
Pelo contrário, podemos ir aos quiosques, aos cinemas, às conferências, aos passeios das cidades, aos jardins, às portas das casas das aldeias, aos clubes nocturnos e às igrejas, e há um tema, um tema único em mil línguas e gestos: o amor. Por cada olhar que houve há anos para ver o satélite Eco, havia naquele mesmo instante, e há hoje, milhões de olhares que querem descobrir o amor.
Este século - como, aliás, todos os séculos - é o século do coração. O homem contenta-se na vida com pouco das outras coisas: uma colherada de ciência, outra de política, uma pitada de história...; mas no amor, só fica satisfeito com o coração cheio.
Na era dos satélites, os soldados continuam a namorar.

in "1+1+x = namoro", Gregório Almendres - Editorial Perpétuo Socorro, 1979

20 maio 2010

palavras para a vida










O namoro é primeiramente a sintonização de duas almas que, embora diferentes, se “encontram”, sintonizam como o aparelho de rádio e a emissora. É a repetição maravilhosa daquele primeiro encontro do primeiro homem com a primeira mulher, uma sintonização completa; Adão nunca tinha visto aquela mulher, mas reconheceu logo que ela era para ele e Eva deve ter sentido o mesmo. Sintonizam a onda do amor. Por vezes, o que dá início ao namoro pode ser o interesse material, as conveniências sociais, meramente sociais… Mas, se não passa disso…, então já não é namoro, pois é da essência do verdadeiro namoro um encontro de amizade: dois que começam a sintonizar, que querem ser uma para o ouro, preferindo-se a todos os outros.

Esta sintonia pressupõe: certo atractivo intelectual, embora isto pareça frio e de uma fase posterior; capacidade de se entender; certa atracção emotiva e afectiva; finalmente, atractivo físico no qual vai incluído, embora por vezes não explícito, o atractivo sexual, que não deve ser confundido com o genital.

Nesta descoberta e sintonização do “tu” reside o “enamoramento”, que será um factor importante para toda a vida. O namoro começa para nunca mais acabar, pois foi um encontro novo e vivido com certo sobressalto, surpresa e angústia, mas feliz. O amado ou a amada ocupam o pensamento e o coração de modo preponderante. O predomínio não é do erotismo, mas da necessidade de conhecer, de descobrir o mistério da pessoa amada e de amar. O matrimónio será a realização de todas estas aspirações. Nela a união heterossexual atinge a sua maior profundidade e intimidade.

(…)

O namoro é, portanto, a convivência entre duas pessoas de diferente sexo e livres relativamente ao matrimónio, em idade apta para o fim próprio do namoro. É uma convivência assídua, séria, de preferência com exclusão doutras pessoas.

Esse namoro é uma impressão no coração. O tu que a produz adquire um significado especial:

“Vai ver as rosas. E verás que a tua é a única no mundo.” (Saint-Exupéry)

Há diversos estádios até chegar ao enamoramento e ao namoro: primeiro, uma atracção intensa, mas um tanto imprecisa, para alguém do outro sexo; depois, uma atracção para a pessoa ideal; o seguinte passo é pensar numa pessoa concreta, com a qual se sonha ter uma convivência heterossexual. Tudo isto envolvido num clima de luta e de atenção: luta para conquistar a atenção da pessoa amada e atenção para dar à pessoa amada tudo o quanto desejar. A pessoa amada enche o coração e substitui tudo o resto. Nasce então o desejo e a necessidade de comunhão entre ambos.

É o namoro.

in "1+1+x = namoro", Gregório Almendres - Editorial Perpétuo Socorro, 1979

instantes


























"Avó, queres ir ver o Elton John no Rock in Rio?"

18 maio 2010

o Wehrmachtskanister

File:Jerrycan.JPG



"Wehrmachtskanister" é uma palavra que me diz pouco. Já "jarrican", que significa o mesmo, é das mais alegres do léxico português. E que engraçada história, a dela.




11 maio 2010

literalmente




















De pau feito.