21 outubro 2010

treinos do cirque du soleil


























em dia de eclipse

15 setembro 2010

05 agosto 2010

03 agosto 2010

30 julho 2010

casasses com o stevie wonder!


























ou ainda
os homens são todos iguais!

19 julho 2010

por supuesto que si, cariño



Sin preguntar quién eras
me enamoré
y seas tú quién seas
siempre te querré.
No sé de donde vienes
ni lo que tú prefieres
tan sólo sé que al verte
yo me enamoré.

Por eso tú
tú serás mi baby
sólo tu mi baby, baby de mi amor.

El resplandor del cielo
podrá cambiar
lo que por ti yo siento
nunca cambiará.
Del mundo nada quiero
pues todo en ti lo tengo
si alguna vez te pierdo
yo me moriré.

Por eso tú
tú serás mi baby
sólo tu mi baby, baby de mi amor.

Por eso tú
tú serás mi baby
sólo tu mi baby, baby de mi amor. (bis)

serviço público

minhoca andina

11 julho 2010

anatomia


08 julho 2010

06 julho 2010

não estamos aqui para enganar ninguém


























isto é um homem e pêras.

29 junho 2010

lembrou-lhe isto
























"como é q se chamam aqueles bichos australianos muito fofinhos, meio urso, meio macaco, que se abraçam a tudo?"

sr m.

25 junho 2010

24 junho 2010

18 junho 2010

17 junho 2010

a verdade no ditado popular


"a vaca da vizinha dá mais leite que a minha"

12 junho 2010

10 junho 2010

08 junho 2010

heaven is a place on earth



















Val-di-Funes, Dolomites

07 junho 2010

o bacamarte e a pachacha e o pereira de sousa


























A Aventura do Coiso

Falando sobre o Carnaval do Rio de Janeiro, Luís Pereira de Sousa referia-se à "genitália desnudada" dos participantes. A expressão, singela como o autor dela, parece parte de algum hediondo soneto do séc. XVIII - "Oh desnudada genitália de doce nereide / Só de pensar que um dia te hei-de". Et caetera.
O pobre Pereira de Sousa não tem culpa. O problema é comum a todos os Portugueses - como é que alguém se refere à genitália no dia-a-dia? Uma pessoa vai ao médico e queixa-se: "Sr. doutor, ultimamente tenho sentido uma certa comichão na genitália" e ele manda por a genitália de molho?
Tem de se falar nestas coisas. Assim como não há nome para chamar um empregado de mesa, tem de haver um nome não-ordinário para as nossas partes. E falando em partes gagas, os freudianos, como o Eduardo Prado Coelho, diziam "falo", mas é muito pretensioso. Dá para imensos trocadilhos entre o falo e o falar, em longos textos sobre o desejo e o indizível, mas não dá jeito nenhum. Um amigo não se vira para o outro e diz "Ai que entalei o falo no fecho-éclair!".
Como é que a gente há-de chamar ao raio do coiso? Há muita gente que, para suavizar, prefere os nomes infantis. Por exemplo, pipi e pilinha. O problema é a falta de seriedade.
Não falo sequer numa situação de cama, onde chamar pipi e pilinha aos órgãos sexuais pode provocar incuráveis impotências e frigidezes.
Imagine-se uma Messalina, de cabelo revolto, arrancando a túnica do corpo num impetuoso gesto de paixão e gritando: "Sou tua, toma-me! Penetra-me com a tua pilinha!" A própria pilinha transforma qualquer pilar numa pilinha.
Não se pode brincar com estas coisas. Para um homem, o sexo é o centro da sua virilidade e do seu vigormalte. Não faz jus à sua masculinidade ouvir chamar à sua potência primeva, à sua viga de argibetão, um pirilau. Um pirilau é um pirilampo à mistura com lacrau. Pica mas não dá luz. É giro, mas não é gerador.
Há quem goste de dar ao coiso o nome do proprietário, atribuindo-lhe assim uma ternurenta personalidade. Por exemplo, tratando-se de um João, "Joãozinho pequenino". Até aos 11-12 anos tem graça, mas depois amarfanha um bocado. Primeiro, é o pequenino. Qualquer rapaz que se preze, ao ouvir uma namorada exclamar "Olá Zézinho pequenino!" amua e puxa logo pelo fecho-éclair, dando logo por encerradas as festividades. Depois, é os nomes. Joãozinho e Zézinho ainda passam, mas Inácio? E Hélder? Não pode ser. Mal por mal os coisos têm mais cara de apelido. Imagine-se bem um Lopes, um Pacheco, um Fonseca. Sempre faz mais sentido. Ex: "Há uma cena no filme em que o Richard Gere aparece com o Pacheco à mostra."
Mas o pior é que os portugueses, sendo brutos e vaidosos, exageram na maneira como apresentam os seus apêndices, dando-lhes nomes violentos e terríficos.
Basta ler Bocage para ver o esforço que os homens fazem para engrandecer os pirilaus. Gostam de pensar nas suas minhocas como autênticos monstros, denominados marsapos e mangalhos. Nos seus psiques profundamente iludidos imaginam que albergam gigantes adamastores, entre as algibeiras, aterrorizadores de multidões. Vejam-se os sinónimos que aparecem nos dicionários: é uma maré de trangolhos e lampreões. Chega-se mesmo ao ponto de dizer pantaleão.
São nomes vergonhosos, ordinários e machistas. Não lembra a mais ninguém chamar ao pénis nome de armas. Já não digo o pau, que ainda passa. O pau não tem de ser necessariamente uma coisa que serve para bater noutra pessoa. Há o pau-de-canela, por exemplo. E de qualquer modo, como diz o povo, enquanto o pau vai e vem, folgam as costas. Falo é de nomes de uma agressividade ridícula e repelente, como cacete, bacamarte, cassetete, catano e porra. Nem sequer se dão ao trabalho de actualizá-los: ao menos Kalashnikov em vez de bacamarte.
Com verga já é diferente. Para além da simpatia da expressão "força na verga", a ideia de verga tem ao menos a modéstia de reconhecer que pode, por assim dizer, vergar. Não é inflexível e infalível como o cacete. Não é tão arrogante, tão armado em ser mais quebrar que torcer. Mas é muito ordinário à mesma. Não se pode esperar as melhores atenções de um médico quando, descendo as calças no consultório, se diz: "Sr.Doutor, há qualquer coisa aqui na verga que não está bem."
Entre o infantilismo da pilinha e a bestialidade do mangalho tem de haver um meio termo. Há quem opte pela comédia musical, género "gaita", "flauta", "trombone de dois papos", et caetera, segundo a lógica poética do "If music be the food of love, than play on." Mas porquê? Os amoericanos, por exemplo, preferem a inspiração zoológica, como cobra das calças ou truta de bolso. Sempre tem alguma graça. Nós não. Há alguma coisa de errado numa sociedade que tende a dar ao pénis nomes relacionados quer à pancadaria, quer à música. Se calhar é esta mistura de paus, charanga, saias e pêlos nas pernas que explica o eterno apelo, entre nós, dos pauliteiros de Miranda.
Por alguma estranha razão matemática, as palavras mais usadas para o coiso começam por "pi". Porque será? Será que o valor do "pi" ao quadrado equivale a alguma coisa? Não sei. Em termos centrimétricos 3,14 parece muito pouco. De qualquer forma temos aqui os grandes clássicos- a ubíqua pila (vergonha para quem perceba pila e não perceba ubíqua), a injectável pica, a hilariante piroca e as ortograficamente correctas pissa, pixa e pixota.
Nenhuma destas palavras serve. O que é que diz a classe médica? O que dizem as mulheres? Deveria abrir-se um concurso nacional. Na cama, não há problemas, porque aí cada um chama ao coiso o que lhe apetecer. Mas falta um termo civilizado, que se possa utilizar em conversação normal. Talvez nome de peixes - sardinha ou carapau. A palavra marmota é uma possibilidade. Ou nomes de cães. Por exemplo, perdigueiro. E quem sabe se Joli ou Nice ou até Mondego. Pensem nisso.
E o orgão sexual feminino? Se fôssemos todos do chá-das-cinco não havia problema e diríamos todos pudenda. É de longe a palavra mais engraçada. Situa-se entre o querer e o poder, que é como quem diz que, em podendo, pois então. Mas é escusado estar para aqui a perder o meu latim.
Os nomes que se dão à coisa das mulheres traduzem uma certa misogenia. Ingleses e americanos, adoradores de gatos, chamam-lhe ternamente pussy, o que se traduziria por bichaninha. Os portugueses chamam-lhe rata. É a palavra mais feia da língua. Faz lembrar canos de esgoto e febre tifóide. Os portugueses regularão bem da cabeça? É verdade que muitos americanos lhe chamam beaver (castor), mas sempre existe alguma semelhança. Agora rata?
Porque é que os portugueses são brutos como as casas? Ao longo dos séculos de que dispuseram para examinar o sexo das mulheres e registar as semelhança, as conclusões a que chegaram foram, além da rata, pássara e passarinha, pardal e pombinha. Pego no álbum Aves de Portugal e num manual de ginecologia e, olhando de pardal em pardal, não acho uma única semelhança. Não compreendo.
Devo confessar que - seguindo o exemplo das crianças, que costumam ter mais bom gosto que os adultos - não antipatizo com pachacha, até pela ladainha "Ó senhor doutor, que hei-de eu fazer? / Queimei a pachacha com água a ferver!" Os restantes nomes são bastante insultuosos. O sexo feminino, que tem uma complexidade maravilhosamente tecnológica, ao pé do qual o sexo masculino é pré-histórico, é reduzido à expressão mais simples. São nojentas todas as versões de greta, trica, boceta e não sei que mais.
Ó sr. doutor, que se há-de fazer? Aqui em O Independente, o meu copy-desk sugere-me fofinha, que não parece mal, apesar de dar a entender que poderá existir uma versão oposta, tipo esfregãozinho Bravo.
Enfim. Aceitam-se sugestões (...)

Miguel Esteves Cardoso, in As Minhas Aventuras na República Portuguesa - Assírio e Alvim, 3ª edição 1991

citação ponto de situação

"ó sr. tiago, já viu aquilo?! quer dizer, duas mulheres ainda vá que não vá, agora quando é dois homens até fico com vómitos"
sr. R.

hoje casou-se o primeiro casal homossexual em portugal.
eram duas senhoras.

05 junho 2010

03 junho 2010

o macho mais cool de sempre #3



com os alienígenas.

o macho mais cool de sempre #2



com os espadachins.

o macho mais cool de sempre #1



com as senhoras.

o nazareno instrutor e fornecedor










"Jesus recomendou o amor

Jesus Cristo foi um grande instrutor que viveu na Palestina há quase 2000 anos. Sabe-se muito pouco sobre a sua infância. Ao completar 30 anos, Jesus iniciou seu ministério a fim de "dar testemunho da verdade" (...)
Durante o seu ministério, Jesus forneceu aos seus seguidores a chave para lidar com os diversos problemas da vida. Que chave foi essa? O amor."

in "Quem é Jesus Cristo?", panfleto da Watchtower caído numa rua de Portugal

as someone exclamed



"not ahead of his time, ahead of his species"

01 junho 2010

heaven is a place on earth


























Cañon Del Rio Lobos

30 maio 2010

heaven is a place on earth



















Covão da Ametade

sing along with me



When I saw eyes of plum and the mouth of blacberry

So many honey, so many sun in that piece of hair in your forehead, juicy and rustic profile

It was the certainty that it was you, my grape candy

And we over the table, the love of strawberries and cashew

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water, ohhh ohhh

You have in your skin a taste of orange and three slices of laughter in your kiss

So many honey, so many sun, fruit, juice, fresh water, tasted and I lost my judgement

It was in the morning alight in you, avocado, smaller plum

And the french pear, pomegranate, raspberry, kiwi

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

Oh… it was in the morning alight in you, avocado, smaller plum

And the french pear, pomegranate, raspberry, kiwi

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

I took and nibbled and put you on the basket, you smile and my head goes spinning

Come here, I’m thirsty, I want your love of fresh water

I took you and I nibbled you and put you in the basket!

26 maio 2010

importa-se de não repetir?!



"…a ordem jurídica não define apenas uma normatividade. Ela auto-organiza-se também, através da sua função secundária; e esta sua auto-organização é factor da sua própria subsistência como ordem. Ora a especificidade desta função reflexa de auto-organização é tão essencial a um seu funcionamento eficiente que alguns autores sustentam mesmo ser ela a decisivamente caracterizadora da ordem jurídica. (não discutiremos aqui o eventual carácter auto-poiético – auto-constitutivo, auto-referente e auto-organizado – da ordem jurídica; diremos apenas, antecipando considerações que melhor se perceberão quando estudarmos o sistema jurídico, que não haveria grandes objecções a levantar à afirmação do carácter autopoiético da ordem jurídica [apesar do artificialismo larvar da contraposição entre o fechamento normativo e a abertura cognitiva, em que o mencionado paradigma insiste…], se esta categoria permitisse explicitar a contínua reconstituição, operada em sintonia quer com a intenção nuclear da normatividade, quer com a concreta relevância material dos problemas decidendos, dos elementos que constituem o seu conteúdo – dos “princípios”, das “normas”, da “jurisprudência” e da “dogmática”)

A ordem jurídica tem que estabilizar a sua dinâmica, pois só assim garantirá a sua (metabolicamente animada, que não estaticamente petrificada) subsistência – e é precisamente a este problema que visa dar resposta a função secundária da ordem jurídica. Se a sua função primária ou prescritiva é, talvez, a mais visível, por ser aquela que mais directamente nos toca do ponto de vista da própria ordem, a função secundária é, compreensivelmente, bem mais importante. Com efeito, é por mediação desta sua função secundária que a ordem jurídica logra subsistir como ordem, evitando quer a obsolescência anacrónica, quer o utopismo voluntarista – quer o imobilizar-se num quietismo tanático, quer o aventurar-se num futurismo nefelibata.

..."

in Apontamentos Sumários de Introdução ao Direito (memória das aulas teóricas do ano lectivo de 1996-1997), Fernando José Bronze

lembrou isto a alguém









24 maio 2010

a verdade no ditado popular


"Se um elefante incomoda muita gente, dois elefantes incomodam muito mais..."

21 maio 2010

palavras para a vida



O homem e a mulher amam-se de maneira diferente.

(…)

O amor masculino centra-se mais na zona do sexo, procura o contacto físico, o acto sexual.

É também por esta razão que no amor masculino predomina o aspecto corporal. É inteiramente natural que o teu namorado dê importância à tua figura, à tua atracção física.

Mas visto que não estais unidos ainda na realização dum pleno amor conjugal, não pode exigir-te a entrega física do amor. Isso significaria desprender uma parte da totalidade do matrimónio. A ideia inerente à sexualidade, isto é, à propagação da espécie e à expressão do amor conjugal, seria danificada com esta antecipação. Perderia muito do seu valor de poder entrar no seu curso legítimo e natural.

Podemos assim afirmar que muitos casamentos fracassam pela prematura desvalorização d sexual, pela procura do que é puramente instintivo.

Este conhecimento da natureza do homem como um possível perigo para o amor, deve ajudar-vos a dominar-vos nas vossas atitudes amorosas.

Em certo sentido a natureza da mulher torna-o um pouco mais fácil.

Porque a mulher vive o amor prevalentemente não no aspecto sexual, mas psíquico, através da ternura, duma palavra carinhosa, do abraço, do beijo. O seu amor não se orienta para o acto sexual. Trata-se mais de um estado de alma. Poder-se-ia dizer que o conteúdo e meta de toda a sua vida é o amor, precisamente o amor-sacrifício, que tenta tornar o outro feliz.

Porém a nossa felicidade tem que ser alguma coisa mais que um momento de embriagues; por isso deves procurar guardar o amor completo, precisamente com o fim de salvaguardares a vossa comum felicidade. Procurarás não submergir-te na sexualidade pura de agora, para amanhã estares preparada para aquela sempre nova (e sempre cheia de felicidade) expressão do vosso amor mútuo. Vais embelezar-te para lhe agradares. Mas não lhe deixes abusar de ti como um simples meio de prazer.

Por outras palavras:

O amor é uma coisa muito séria.

É um dom precioso, uma bela melodia que envolve toda a nossa vida, cada vez mais dura e mais clara, e que um dia se converterá num duo harmonioso de felicidade. O acto sexual antes do matrimónio é uma estridente dissonância, uma nota desafinada que escapa à harmonia da ordem.


in "O Amor antes do Casamento", Otto Goldmann - Edições Paulistas, 1974


heaven is a place on earth




















Toscana

palavras para a vida




















Na era dos Satélites

Mesmo nesta era de satélites e astronautas, os jovens continuam a pensar no amor e a viver dele.
Quando o astronauta americano Glenn partiu no seu foguetão e entrou em órbita, a esposa dele não saiu da sua órbita. Ele ficou com ela e ela foi com ele. E no regresso ela foi a primeira no seu pensamento e no seu coração.
É que o amor foi criado por Deus muito antes que os homens pensassem nos foguetões. Os satélites serão ultrapassados; aparecerão outras coisas mais perfeitas, mais maravilhosas. Mas o amor não passará.
Chamam ao nosso tempo o século da técnica, do átomo, mas são bem poucos os sábios que entendem as teorias de Einstein. Dizem que é o século dos satélites e quase ninguém viu um satélite de perto, e só há meia dúzia de nações que os sabem fazer.
Pelo contrário, podemos ir aos quiosques, aos cinemas, às conferências, aos passeios das cidades, aos jardins, às portas das casas das aldeias, aos clubes nocturnos e às igrejas, e há um tema, um tema único em mil línguas e gestos: o amor. Por cada olhar que houve há anos para ver o satélite Eco, havia naquele mesmo instante, e há hoje, milhões de olhares que querem descobrir o amor.
Este século - como, aliás, todos os séculos - é o século do coração. O homem contenta-se na vida com pouco das outras coisas: uma colherada de ciência, outra de política, uma pitada de história...; mas no amor, só fica satisfeito com o coração cheio.
Na era dos satélites, os soldados continuam a namorar.

in "1+1+x = namoro", Gregório Almendres - Editorial Perpétuo Socorro, 1979

20 maio 2010

palavras para a vida










O namoro é primeiramente a sintonização de duas almas que, embora diferentes, se “encontram”, sintonizam como o aparelho de rádio e a emissora. É a repetição maravilhosa daquele primeiro encontro do primeiro homem com a primeira mulher, uma sintonização completa; Adão nunca tinha visto aquela mulher, mas reconheceu logo que ela era para ele e Eva deve ter sentido o mesmo. Sintonizam a onda do amor. Por vezes, o que dá início ao namoro pode ser o interesse material, as conveniências sociais, meramente sociais… Mas, se não passa disso…, então já não é namoro, pois é da essência do verdadeiro namoro um encontro de amizade: dois que começam a sintonizar, que querem ser uma para o ouro, preferindo-se a todos os outros.

Esta sintonia pressupõe: certo atractivo intelectual, embora isto pareça frio e de uma fase posterior; capacidade de se entender; certa atracção emotiva e afectiva; finalmente, atractivo físico no qual vai incluído, embora por vezes não explícito, o atractivo sexual, que não deve ser confundido com o genital.

Nesta descoberta e sintonização do “tu” reside o “enamoramento”, que será um factor importante para toda a vida. O namoro começa para nunca mais acabar, pois foi um encontro novo e vivido com certo sobressalto, surpresa e angústia, mas feliz. O amado ou a amada ocupam o pensamento e o coração de modo preponderante. O predomínio não é do erotismo, mas da necessidade de conhecer, de descobrir o mistério da pessoa amada e de amar. O matrimónio será a realização de todas estas aspirações. Nela a união heterossexual atinge a sua maior profundidade e intimidade.

(…)

O namoro é, portanto, a convivência entre duas pessoas de diferente sexo e livres relativamente ao matrimónio, em idade apta para o fim próprio do namoro. É uma convivência assídua, séria, de preferência com exclusão doutras pessoas.

Esse namoro é uma impressão no coração. O tu que a produz adquire um significado especial:

“Vai ver as rosas. E verás que a tua é a única no mundo.” (Saint-Exupéry)

Há diversos estádios até chegar ao enamoramento e ao namoro: primeiro, uma atracção intensa, mas um tanto imprecisa, para alguém do outro sexo; depois, uma atracção para a pessoa ideal; o seguinte passo é pensar numa pessoa concreta, com a qual se sonha ter uma convivência heterossexual. Tudo isto envolvido num clima de luta e de atenção: luta para conquistar a atenção da pessoa amada e atenção para dar à pessoa amada tudo o quanto desejar. A pessoa amada enche o coração e substitui tudo o resto. Nasce então o desejo e a necessidade de comunhão entre ambos.

É o namoro.

in "1+1+x = namoro", Gregório Almendres - Editorial Perpétuo Socorro, 1979

instantes


























"Avó, queres ir ver o Elton John no Rock in Rio?"

18 maio 2010

o Wehrmachtskanister

File:Jerrycan.JPG



"Wehrmachtskanister" é uma palavra que me diz pouco. Já "jarrican", que significa o mesmo, é das mais alegres do léxico português. E que engraçada história, a dela.




11 maio 2010

literalmente




















De pau feito.

22 abril 2010

dor localizada

- Sr. Doutor, há dias em que sinto dores alucinantes cá dentro do meu peito...

- E onde lhe dói, mais especificamente?

- Em Pombal.

nasty mafia wars















Rick Allen needs a hand.

21 abril 2010

16 abril 2010

às vezes pergunto-me


tiago, tiago?

07 abril 2010

oi?


























Há Uma Luz que Nunca Vai Embora

Me leve para sair esta noite
Onde há musicas e pessoas
Que sejam jovens e vivas
Dirigindo em seu carro
Eu nunca nunca quero ir para casa
Porque eu nao tenho mais uma casa
Me leve para sair esta noite
Porque quero ver pessoas e eu
Quero ver luzes
Dirigindo em seu carro
Oh por favor nao me leve para casa
Porque nao e minha casa, é a casa deles
E eu nao sou mais bem vindo por lá
E se um ônibus de dois andares
Bater em nós
Morrer ao seu lado
Que maneira paradisíaca de morrer
E se um caminhão de dez toneladas
Matar-nos
Morrer ao seu lado
O prazer e o privilégio são meus
Me leve para sair esta noite
Oh me leve para qualquer lugar, eu não ligo
E na passagem subterrânea, escura
Eu pensei oh deus, minha chance finalmente chegou
(mas então um estranho medo me tomou e eu simplesmente
Não conseguia pedir)

Me leve para sair esta noite
Leve-me para qualquer lugar, eu não ligo
Apenas dirigindo em seu carro
Eu jamais quero ir para casa
Porque não tenho uma
Não tenho uma

(tradução in lyricstime.com)

06 abril 2010

o cão, o hino do Liverpool FC e a piada de mau gosto

























"You'll never walk alone"

ainda os canídeos

uma nova perspectiva à expressão















"Conheço-o de ginjeira"
(é na Ilha do Pico)

Dog Marley

Rufus, cão-polícia da brigada de narcóticos da LAPD. Actualmente reformado por notório excesso de tempo de serviço.



suinicultura

"Tens de me dizer quem é o teu ginecologista, para eu lhe ir chupar os dedos"

autor desconhecido

agora em inglês

now

05 abril 2010

29 março 2010

19 março 2010

18 março 2010

jovem, não te sintas perdido

Estás exactamente aí.

a todos vocês que sabem quem são

Vocês sabem quem são.

11 março 2010

lembrou-lhe isto

"Tudo na vida é passageiro, menos o motorista"

(autor desconhecido)

é rar























Mas não é humano.

04 março 2010

banned commercial #3

"Estamos a sentir uma adesão enorme"
António Silva, dirigente sindicalista, sobre greve geral


Será dariz endupido?











Com Nasex evita as confusões!

03 março 2010

citação criação #11

"Tenho um emprego tramado, passo os dias a meter no pacote"

Rui Dias, trabalhador da Matutano

isto está difícil para os vivos

Têm morrido muitos ultimamente.

certezas geracionais

.

Brasa é a bebida que aquece o coração.

Ezalo é o fim da picada.
Coca-Cola é que é.
O que é Nacional é bom.
Banco é Caixa.
Dum Dum é o fim.
Chocolate é Nestlé.
Bosch é bom.
Leite é juventude.
RUC FM.

.

25 fevereiro 2010

o Obama teve que se contentar com um










"Parque Biológica da Serra da Lousã recebe três lamas"